Estão abertas as inscrições para o 3º Espaço Cênico – Festival Estudantil de Teatro. Coordenado pela Secretaria de Desporto e Cultura – Sedec, o festival acontecerá nos dias 15, 16 e 17 de junho no Teatro Municipal Múcio de Castro.
O Espaço Cênico pretende revitalizar a movimentação estudantil diante do teatro em Passo Fundo abrangendo todas as escolas do município da rede pública e privada.
Poderão participar estudantes a partir da 7ª série do ensino fundamental, até o 3º ano do Ensino Médio. Cada escola poderá inscrever duas esquetes, com duração de até 20 minutos cada. O festival premiará o melhor ator e atriz, melhor esquete e melhor texto original. Outras informações pelo telefone 3312.1426. As inscrições encerram no dia 12 de junho
Baixe a ficha de inscrição e regulamento.
Troféu Walter Portella
O Espaço Cênico tem o objetivo de incentivar as novas gerações em conhecer e se expressar através das artes cênicas. Junto disso homenageia quem já impulsionou e foi pioneiro em Passo Fundo. Depois da atriz e professora Desdêmona Aires e do ator e diretor Paulo Giongo, o festival desse ano oferecerá aos ganhadores o Troféu Walter Portella.
Walter Cândido Portella iniciou a sua carreira de ator através da experiência em Passo Fundo no teatro amador. Adaptou junto ao dramaturgo Antunes Filho a obra Macunaíma de Mário de Andrade em 1977. No ano seguinte foi um dos fundadores do grupo Pau-Brasil, atualmente conhecido por Grupo de Teatro Macunaíma.
Desde então tem se dedicado a pesquisa, através do Centro de Pesquisa Teatral, no qual vem transmitindo sua experiência por meio de cursos e workshops.
Portella percorreu mais de 110 cidades em 22 países atuando em espetáculos como: Nelson Rodrigues o Eterno Retorno, A Hora e a vez de Augusto Matraga, Xica da Silva, Antígone de Sófocles, O Casamento do Pequeno Burguês, entre outros. Além de ter no currículo a direção de doze peças direcionadas para a sua pesquisa e método.
No cinema participou de diversas produções com destaque para as direções de Ozualdo Candeias, diretor com destaque dentro do movimento Cinema Marginal, Egídio Eccio e José Mojica Marins. E em 1975 compôs o Júri do Instituto Nacional de Cinema.
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